quinta-feira, 30 de abril de 2009

Afinal o que é semiótica

Semiótica vem da palavra grega semeion que vem a ser signo, e signo significa tudo àquilo ou todo aquele que significa, de um modo simplista. Então podemos definir como sendo a semiótica uma ciência dos signos e dos processos significativos (semiose) na natureza e na cultura. Sendo utilizada para analisar as relações entre uma coisa e seu significado.

Estudo das cores




VERMELHO: Aumenta a atenção, é etimulante, motivador. Indicado para uso em anúncios de artigos que indicam calor e enrgia, artigos técnicos e de ginástica.
LARANJA: Indicado para as mesmas aplicações do vermelho, com resultados um pouco mais moderados.
AMARELO: Visível a distância, estimulante. Cor imprecisa, pode produzir vacilação no indivíduo e dispersar parte de ua atenção. Não é uma cor motivadora por excelência. Combinada com o preto pode resultar eficaz e interessante. Gerlmente indicada para aplicação em anúncios que indiquem luz, é desaconselhável seu uso em superfícies muito extensas.
VERDE: Estimulante, mas com pouca força sugestiva; oferece uma sensação de repouso. Indicado para anúncios que caraterizem o frio, azeites, verduras e semelhantes.

AZUL: Possui grande poder de atração; é neutralizante nas inquietações do ser humano; acalma o indivíduo e seu sistema circulatório. Indicado em anúncios que caracterizem o frio.
ROXO: Acalma o sistema nervoso. a ser utilizado em anúcios de artigos religiosos, em viaturas, acessórios funerários etc. Para dar a essa cor maior sensação de calor, deve-se acrescentar vermelho; deluminosidade, o amarelo; de calor, o laranja; de frio o azul; de arejado o verde.

PÚRPURA E OURO: Cores representativas do valor e dignidade. Devem ser aplicads em anúncios de artigos de alta categoria e luxo.

MARROM: Esconde muito a qualidade e o valor e, portanto, pouo ecomendável em publicidade.

VIOLETA: Entristece o ser humano, não sendo, portanto, muito bem visto na criação publicitária.

CINZA: Indica discrição. Para atitudes neutras e diplomáticas é muito utilizado em publicidade.

PRETO: Deve ser evitado o excesso em publicações a cores, pois tende a gerar frustração.

AZUL E BRANCO: Estimulante, predispõe à simpatia; oferece uma sensação de paz para produtos e serviços que precisam demonstrar sua segurança e estabilidade.

AZUL E VERMELHO: Estimulante da espiritualidade; combinação delicada e de maior eficácia na publicidade.

AZUL E PRETO: Sensação de antipatia; deixa o indvíduo preocupado; desvaloriza completamente a mensagem publicitária e é contraproducente.

VERMELHO E VERDE: Estimulante, mas de pouca eficácia publicitária. Geralmente se usa essa combinação para publicidade rural.

VERMELHO E AMARELO: Estimulante e eficaz em publicidade. Por outro lado as pesquisas indicam que pode ausar opressão em certas pessoas e insatisfação em outras.

AMARELO E VERDE: Produz atitude passiva em muitas pessoas, sendo ineficaz em publicidade. Poderá resultar eficaz se houver mais detalhes coloridos na peça.






Referência bibliográfica: http://scriptbrasil.com.br/forum/index.php?showtopic=13658

Definição de alguns termos de semiótica

SIGNIFICANTE:
* É a parte fônica, a imagem acústica de um fonema provido de significação;
* O significante tem um código informativo : sintomas / relações objetais;
* Parte material, o som ou traço no papel.


SIGNIFICADO:

* É a palavra equivalente no mesmo ou em outro idioma.
*Corresponde ao conceito ou à noção, ao passo que o significante corresponde à forma.
* Todo objeto, forma ou fenômeno que representa algo distinto de si mesmo: a cruz como significado do “cristianismo”; a cor vermelha significando “pare” no código de trânsito.


SIGNIFICAÇÃO:
* Noção de significação expressa a articulação entre significante e significado;
* Leva à denotação e conotação.


DENOTAÇÃO:
* Significante tem um significado literal;


CONOTAÇÃO:
* Significante gera um significante secundário.


INTERPRETANTE:
* O conceito, o conteúdo, o sentido que lhe é dado;
* O interpretante é algo criado PELO PRÓPRIO SIGNO;
* A relação deve consistir de um poder do signo para determinar algum interpretante como sendo SIGNO DO MESMO OBJETO


BIBLIOGRAFIA: http://www.cesarsteffen.com.br/index.htm

Indicação

Como foi para nós, a Semiótica será um assunto totalmente novo para tantas outras pessoas.
Graças às aulas de Teoria II, aprendemos os conceitos e a importância desta área tão cheia de vida, de cores e sentidos, tanto no campo da comunicação quanto no dia-a-dia de qualquer um que esteja interagindo num meio social.
Apesar de existirem ótimas leituras complementares, nem todas enfocam o “X” da questão. Uma boa indicação para os curiosos, interessados ou estudiosos, portanto, é o livro Panorama da Semiótioca, de Winfried Noth, descrito da seguinte forma, com as palavras de Lúcia Santaella: "A palavra filigrana se refere a uma obra de ourivesaria, formada de fios de ouro ou de prata, delicadamente entrelaçados e soldados. Não há imagem melhor para caracterizar este "Panorama da Semiótica" que Winfried Nöth entrega ao público brasileiro do que a filigrana. De fato, cada um dos capítulos assemelha-se a uma obra de ourivesaria, o conjunto deles compondo uma pequena constelação de filigranas finissimamente tecidas com os fios da erudição e da lucidez. Numa visão global, fiel ao seu título, no seu todo, funciona como uma apresentação histórica da Semiótica, mas também das questões mais fundamentais que este campo de estudo permite detectar".


O livro está dividido em 5 capítulos, sendo que cada um deles traz, de forma explicativa, pontos relevantes e muito interessantes ao aprofundamento do assunto.
Indicamos!
Boa leitura!

Semiótica no jornalismo



O jornalismo e a Semiótica







A produção jornalística possui caráter essencialmente semiótico. Seja pela pretensão representacional intrínseca ao processo, seja pela oferta de sentidos sobre o mundo que ela opera ou, até mesmo, pelo fato de intervir neste mundo ao ponto de, de algum modo, constituí-lo, sua semioticidade transborda em várias nuances. Pretende-se, neste artigo, o levantamento destas nuances e seus possíveis vínculos com algumas perspectivas teóricas projetadas para o jornalismo ao longo do século XX. Pensam-se, em um primeiro momento, as práticas jornalísticas a partir de uma semiótica que dê conta não só dos aspectos constitutivos da linguagem propriamente dita, mas também de toda a processualidade disparada na produção de qualquer sistema de signos. Em um segundo, postula-se o jornalismo com um dos atores da construção da realidade social e das operações de enquadramento que delimitam o espaço chamado de semiosfera.


Do ponto de vista do jornalismo, considerando-se a notícia como signo, a perspectiva de Peirce introduz desdobramentos preocupantes nas práticas e linguagens jornalísticas, como já vemos neste blog as suas ideias.
Existe uma idéia de que a produção de notícia participa da construção social da realidade. Convém pensar de que maneira o jornalismo começa a se postular não só como uma prática que se esgotaria em sua ação na difusão disso que o senso comum chama de real, mas como alguma coisa que tenha estatura epistemológica na medida em que também cria um conhecimento sobre esse mundo sobre o qual atua e interage. Serão nas formulações pioneiras de Otto Groth que esse pensamento começa a ganhar consistência.
Ghrot entendia que jornais e revistas são obras culturais, cultura entendida em termos abrangentes como conjunto de criações humanas de sentido que estão em constante crescimento e mutação. Se quisermos, indagava ele, uma ciência cultural própria dos jornais e das revistas, precisaremos perguntar primeiro a respeito dessa unidade interior assim determinada e constatar nossos problemas e conceitos de acordo com ela, mas não pesquisar, por exemplo, os conteúdos político-históricos ou os produtos literários dos jornais e revistas. "Esses objetivos já são perseguidos por outras ciências e deveriam ser perseguidos por elas, e para a ciência jornalística os resultados a serem obtidos só entram em cogitação secundariamente: neste sentido, aquelas ciências serão ciências auxiliares da ciência jornalística autônoma e particular".
Os meios de comunicação introduzem complexidades inéditas a tais processos, pois, entre outros fatores, junto com o seu advento, emergem toda uma nova diversidade de sistemas de signos, no interior dos quais a linguagem jornalística se institui, se prolifera e se diversifica. Os avanços da industrialização ainda no século XIX, a consolidação hegemônica de um pensamento burguês liberal e a gradativa transformação dos bens simbólicos em mercadorias contam com a presença constitutiva do jornalismo.
Fonte: http://www.compos.org.br/

Logotipo e Marca

Logotipos, Marcas e a semiótica


A título de curiosidade, uma breve passagem pelo mundo da semiótica representada na publicidade.


O termo símbolo designa um elemento representativo que está (realidade visível) em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objecto como um conceito ou ideia, determinada quantidade ou qualidade. O “símbolo” é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.).
A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo a que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode também estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objecto ou ideia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonora ou mesmo gestual.
A semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas especificam metodologias de estudo consoante a área, como a semântica, que se ocupa do simbolismo na linguagem, ou seja, das palavras, ou a psicanálise, que, entre outros, se debruça sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos.
Na Semiótica todo sígno que a convencionalidade predomina possui uma relação símbolo. Exemplo disso é a paz mundial e a pomba da paz, a convenção fez da imagem semelhante a uma pomba branca, um símbolo de paz.


Logotipo


Logotipo, ou logótipo, refere-se à forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica. É um dos elementos gráficos de composição de uma marca, algumas vezes é o único, tornando-se a principal representação gráfica da mesma.
A marca Sony ao grafar a sua marca, utiliza apenas a forma particular como o nome da marca é representado graficamente - o logotipo, prescindindo da utilização de qualquer outro elemento gráfico adicional (símbolo) para compor a marca. Ao contrário da SONY, a Wikipédia, utiliza simultaneamente um Símbolo e um Logotipo para grafar a sua marca.
“O símbolo e o logotipo são formas de grafar a marca, de torná-la visualmente tangível. É comum as pessoas se referirem ao símbolo como marca. Diz-se freqüentemente: a marca da Coca-Cola ou da Fiat, quando, na verdade, a intenção é a referência ao logotipo da Coca-Cola ou da Fiat. Da mesma maneira, símbolos também são chamados de marcas e também é comum se ouvir referência à marca da Volkswagen ou da Mercedes-Benz, quando a designação correta seria símbolo (…). Logos em grego quer dizer conhecimento, e também palavra. Typos quer dizer padrão e também grafia. Portanto, grafia-da-palavra ou palavra-padrão.” Ana Luiza Escorel - “O Efeito Multiplicador do Design” - Editora Senac, pág. 56

Marca
Marca é a representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja, algo que permite identificá-la de um modo imediato: por exemplo, um sinal de presença, uma simples pegada. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca.
O termo é frequentemento usado hoje em dia como referência a uma determinada empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica no âmbito e competência do designer gráfico, onde a marca pode ser representada gráficamente por uma composição de um símbolo e/ ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados.
No entanto, o conceito de marca é bem mais abrangente que a sua representação gráfica. Uma empresa através de seu nome fantasia e da sua representação gráfica - comunica a “promessa” de um produto, seu diferencial frente aos concorrentes que o faz especial e único. O mercadólogo busca associar às marcas uma personalidade ou uma imagem mental. Assim, pretende ´marcar´ a imagem na mente do consumidor, isto é, associar a imagem à qualidade do produto. Em função disto, uma marca pode formar um importante elemento temático para a publicidade. Possui vários níveis de significado, entre eles cultura, atributos ou benefício. É fundamental entender que a marca é mais intangível do que tangível, pois o consumidor de determinada classificação demográfica tem sensações, experiências e percepções diferentes sobre a mesma marca em relação a outro consumidor classificado demograficamente da mesma forma.


Fonte:


quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pierce


Filósofo, cientista e matemático.

Biografia
Charles Sanders Peirce nasceu no ano de 1839, em Cambridge, Massachussets, nos EUA, no dia 10 de setembro. Filho do matemático, físico e astrônomo Benjamin Peirce, Charles, sob influência paterna, formou-se na Universidade de Harvard em física e matemática, conquistando também o diploma de químico na Lawrence Scientific School. Paralelamente ao seu trabalho no observatório astronômico de Harvard, Charles Peirce se dedicava ao estudo da filosofia, principalmente à leitura de "A crítica da razão pura", de Kant. Entre 1879 e 1884 lecionou na Universidade John Hopkins. Considerado uma pessoa de hábitos excêntricos, além de descuidado e solitário, Peirce não evoluiu na carreira universitária. Em 1887, mudou-se com sua segunda esposa para a cidade de Milford, na Pensilvânia, isolando-se ainda mais. Entre 1884 e o ano de sua morte, em 19 de abril de 1914, Peirce escreveu cerca de 80 mil páginas de manuscritos, vendidos por sua esposa à Universidade de Harvard, e que vem sendo publicados há várias décadas. Além desses escritos, Peirce deixou textos em periódicos esparsos: resenhas, artigos e verbetes de dicionários. Esse conjunto de trabalhos forma a obra de um pensador original, definida por William James como "lampejos de luz deslumbrante sobre um fundo de escuridão tenebrosa".
Considerado como um dos mais profundos e originais pensadores norte-americanos, Peirce deixou contribuições em múltiplas áreas do conhecimento: lógica, semiótica, astronomia, geodésia, matemática, teoria e história da ciência, econometria e psicologia.

Estudos
Peirce entre outras habilidades era matemático, físico e astrônomo. Dentro das ciências culturais estudou particularmente Linguística, Filologia e História, com contribuições também na área da Psicologia Experimental. Estudou praticamente todos os tipos de ciência em sua época, sendo também conhecedor de mais de dez idiomas.
As áreas pelas quais é mais conhecido, e às quais dedicou grande parte de sua vida e estudos, são a Lógica e Filosofia. Propôs aplicar nesta última os métodos de observação, hipóteses e experimentação a fim de aproximá-la mais das características de ciência.
Peirce concebia a Lógica dentro do campo do que ele chamava de teoria geral dos signos, ou Semiótica. Os últimos 30 anos de sua vida foram dedicados a estudos acerca da semiótica, para Peirce um sistema de lógica. A Semiótica Peirciana pode ser considerada uma Filosofia Científica da Linguagem.. A Fenomenologia é a ciência que permeia a semiótica de Peirce, e deve ser entendida nesse contexto. Para Peirce, a Fenomenologia é a descrição e análise das experiências do homem, em todos os momentos da vida. Nesse sentido, o fenômeno é tudo aquilo que é percebido pelo homem, seja real ou não.
Seus estudos levaram ao que ele chamou de Categorias do Pensamento e da Natureza, ou Categorias Universais do Signo. São elas:
-Primeiridade: consiste, por exemplo, na presença de imagens diretamente à consciência, sem uma consciência propriamente dita. Categoria do sentimento imediato e presente das coisas, numa relação sensível, sem relação com outros fenômenos do mundo, onde se vê aquilo tal como é.
-Secundidade: corresponde à ação e reação, é o conflito da consciencia com o fenômeno buscando entendê-lo. Não é o não analisável da primeiridade, mas necessita dela para existir. É o mundo do pensamento, sem, no entanto, a mediação de signos. O aspecto segundo representa uma consciência reagindo ante o mundo numa relação dual. Relação entre um fenômeno primeiro e um segundo fenômeno qualquer. É a categoria da comparação.
-Terceiridade: contém as duas últimas citadas, no nível do pensamento a terceiridade corresponderia ao nível simbólico, sígnico, onde representamos e interpretamos o mundo. Não é um caráter passivo, primeiro, mas a união deste com o segundo, acrescentando um fator cognitivo. Na terceiridade é posta uma camada interpretativa entre a consciência (segundo) e o que é percebido (primeiro). É a categoria que relaciona um fenômeno a um terceiro termo, gerando assim a representação, a semiose, os signos em si.

Bibliografia
http://educacao.uol.com.br/biografias/charles-sanders-peirce.jhtm (acessado em 29 de abril de 2009 ás 18:00).
www.cesarsteffan.com.br (acessado em 29 de abril de 2009 ás 18:45)